5 razões para aprender outro idioma em criança

Sala de aula

No mundo de hoje, aprender outro idioma é imprescindível para se obter sucesso pessoal e, sobretudo, profissional. Muitos dos adultos que não tiveram essa possibilidade durante a infância e a juventude precisaram atualizar-se para conquistar melhores cargos e salários.

Entretanto, devido a certas dificuldades que eles enfrentaram, como vícios de linguagem, pode ter sido um processo mais difícil ter o domínio de uma segunda língua nessa fase da vida.

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Graças à facilidade com que as crianças absorvem conhecimento, recomenda-se que essa aprendizagem seja introduzida desde cedo para que a construção da fala ocorra com fluidez.

Se tem dúvidas sobre a iniciação dos seus filhos numa língua estrangeira, confira algumas das vantagens em aprender um novo idioma ainda na infância e esclareça as suas dúvidas sobre esse tema.

1. Desenvolver a inteligência cognitiva ao aprender outro idioma

Aprender outro idioma torna-se um desafio, pois retira a criança da sua zona de conforto. Quando uma criança se envolve com outra língua, está a  estimular as funções cognitivas, ligadas ou não à linguagem, como a fala, a memória, a criatividade e o raciocínio.

Isso permite o exercício da inteligência e o desenvolvimento da aprendizagem de uma forma geral, facilitando a retenção de novos conhecimentos.

Essa prática também possibilita que futuramente a criança aprenda novos idiomas, pois a atitude provoca padrões cerebrais de aprendizagem que tornam a absorção de uma terceira língua uma tarefa fácil.

2. Aprender outro idioma sem vícios de linguagem

Quando os adultos passam a estudar um novo idioma, já possuem o português concretizado nos seus processos cognitivos. Dessa forma, torna-se difícil abandonar alguns vícios da língua portuguesa, o que os leva a falar o segundo idioma com sotaques nem sempre favoráveis à nova língua.

Já uma criança, por estar a iniciar a aprendizagem, absorve as palavras e os sons de forma natural, da mesma forma que a língua materna.

Além disso, crianças com idade entre 3 e 5 anos estão a desenvolver a oralidade e a fonética das palavras. Por essa razão, elas têm mais chances de expressar o novo idioma de forma mais similar à nativa.

Nessa idade, o foco do ensino deve ser a conversação e para isso devem ser procurados cursos específicos para a faixa etária.

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3. Ampliar conhecimentos socioculturais

Estimular a aprendizagem de línguas estrangeiras também contribui com a educação sociocultural da criança, o que expande sua visão do mundo.

Além da capacidade de resolução de problemas com facilidade e criatividade, esse conhecimento proporciona o contato com culturas e costumes distintos dos aprendidos em casa.

Durante as aulas, o ideal é possibilitar o acesso à literatura, a comportamentos e a tradições dessa outra cultura.

Socialmente, o novo idioma contribui para o desenvolvimento de uma criança com boa capacidade de comunicação tanto no âmbito familiar quanto no público.

4. Aumentar as hipóteses de obter um futuro profissional de sucesso

Mães e pais estão constantemente preocupados com o futuro dos filhos e anseiam que, ao crescerem, eles atinjam o sucesso e a realização profissional.

Ainda que a criança esteja na primeira infância, o contato com outra língua traz vantagens desde cedo, o que o tornará um profissional capacitado e fluente na língua estrangeira.

Além disso, inserir a criança em novos círculos de amizade, como numa escola de inglês, contribui para o desenvolvimento de valores como a empatia, a sociabilidade e outras habilidades nas relações humanas.

5.Encaixar-se num mundo globalizado

Aprender outra língua trará um diferencial e tanto para a futura vida profissional do seu filho e será uma excelente oportunidade de ampliar os conhecimentos culturais, linguísticos e cognitivos da criança. Mas as vantagens de aprender inglês ainda em criança não param por aí.

Independentemente de tudo isso, o pequeno em desenvolvimento inevitavelmente irá esbarrar noutro idioma durante a sua aprendizagem. Isso porque ele crescerá num mundo globalizado, em que algo que acontece no Japão é noticiado minutos depois do outro lado do mundo. Por isso mesmo, estudar outro idioma desde cedo é tão importante. Boa parte do mundo  comunica e conecta-se pela língua inglesa. E a criança só poderá fazer parte dessa conexão se tiver o domínio do inglês. Isso é um facto! Ou seja: mais um motivo para investir nessa aprendizagem ainda nos primeiros anos de vida.

Agora que  conhece alguns bons motivos para fomentar o estudo de inglês desde cedo, vamos esclarecer algumas das dúvidas mais recorrentes sobre esse tema. Tome nota!

Qual a idade ideal para começar a estudar inglês?

As crianças tem um grande potencial para aprender e assimilar novos conteúdos. Justamente por isso, as ofertas de cursos de inglês vêm se ampliando até os primeiros anos da infância.

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Especialistas afirmam que até aos 4 anos as crianças ainda não tem o hipocampo totalmente desenvolvido (estrutura responsável pela formação da memória de longa duração). Isso significa dizer que nessa idade a criança pode até aprender algumas palavrinhas em inglês, mas a tendência é que esse conteúdo se perca.

Outros, como já falamos anteriormente, apontam que entre 3 e 5 anos a aprendizagem já pode ser iniciada, uma vez que a criança já está a desenvolver as suas habilidades de oralidade.

O importante é observar o interesse e o desenvolvimento da sua criança. Estimule-o, mas sem pressão. Se ele gostar do contacto com uma nova língua, reforce essa aprendizagem.

E quais as melhores formas de ensino para crianças?

Por se tratar de uma fase em que a criatividade e a imaginação estão em alta, a melhor forma de ensinar é fazendo uso de metodologias que agucem a curiosidade e o interesse das crianças para o idioma através de actividades lúdicas e interativas.

Uma das possibilidades é utilizar jogos interativos como ferramentas para o ensino  do novo idioma.

Outra metodologia muito aplicável com crianças é trazer o idioma para dentro da rotina delas. Para isso é preciso inserir na rotina da criança palavras-chave em inglês em situações que ela já está acostumada a responder.

Por exemplo, ensine o “Please!” depois que ele já souber o sentido de “Por favor!”; ensine o “Thank you” junto com o “Obrigado” e assim por diante.

 

Estudar inglês junto com o desenvolvimento da língua materna pode atrapalhar a alfabetização?

Esse é um mito que assusta muitos pais. Às vezes, as crianças expostas a um ensino bilíngue podem sim misturar os idiomas durante as formações das frases.

Mas isso faz parte do processo de aprendizagem. Com o tempo, a criança vai entendendo melhor o contexto das frases e da conversação e saberá  usar cada língua separadamente.

Como  pode perceber, aprender outro idioma é uma oportunidade cheia de vantagens para as crianças. Faz parte da tarefa dos pais incentivar o desenvolvimento dessa habilidade.

Fonte:

Meu filho pode ser sensível, afetuoso, carinhoso…

filho dá beijo ao pai

O filho homem também merece e necessita de um cuidado especial. Porque ele pode chegar a ser igual, ou mais afetuoso que uma filha; porque educá-los desde cedo com habilidades emocionais adequadas pode permitir, no futuro, resolver melhor seus conflitos, ter maiores habilidades comunicativas, ser mais empático, assertivo e dono de suas realidades.

 

Hoje em dia, muitos de nós continuamos vendo em nossos pais, e inclusive nas gerações masculinas mais jovens, certas carências na hora de gerir e demonstrar esses universos pessoais, onde habitam dimensões tão complexas como o medo, a frustração, a tristeza, a insegurança…

Quando algo o preocupa, a mente masculina, educada na contenção, calará aquilo que a corrói para não demonstrar isso, o que alguns definem como “debilidade de caráter”. E mais, atualmente continuamos vendo muitas famílias que seguem pautando em seus filhos homens aquele conceito: “não chore”, “seja forte” ou “não faça essas coisas porque parece uma menina”.

Não podemos esquecer que quando orientamos uma criança para que se cale, dissimule e afogue suas emoções, o que geramos é frustração. Se rirmos de suas lágrimas ou de seus comportamentos, o que propiciamos é raiva. Não tem sentido algum trazer ao mundo uma pessoa para censurá-la, para colocar barreiras em suas emoções e sentimentos.

Muitas mães e muitos pais que educam seus filhos meninos, com respeito e intuição, podem comprovar que o resultado é que as crianças são incrivelmente afetivas, próximas e carinhosas desde o início. Demonstrar amor não é território exclusivo de um gênero. As lágrimas não são propriedade feminina, são a expressão natural e necessária de uma emoção, algo que não podemos impedir. 

Os filhos homens são mais vulneráveis

Este dado é interessante, e convém que o tenhamos muito em conta:  o cérebro do menino amadurece de uma maneira mais lenta que o das meninas.

Assim mesmo, eles também são mais vulneráveis ao efeito do stresse materno durante a gravidez. É como se a neurobiologia feminina dispusesse de mecanismos mais firmes e mais resistentes na hora de fazer frente às emoções negativas, já desde o universo uterino.

Entretanto, não devemos nos descuidar, porque também na vida “extrauterina” , que nossos filhos homens necessitam um pouco mais de atenção no plano emocional do que pensávamos num primeiro momento.

Um cérebro diferente, porém com mais necessidades emocionais

á desde os primeiros meses de gravidez, podemos verificar diversas diferenças entre o cérebro masculino e o feminino. Os fetos masculinos, por exemplo, têm por volta de 10% mais de testosterona circulando em seu sangue que os femininos. Este pequeno detalhe já demonstra certas diferenças entre ambos os gêneros que são interessantes de anotar.

  • Segundo uma interessante pesquisa publicada há pouco, com o título “Nossos filhos meninos: A neurobiologia do desenvolvimento e a neuroendocrinologia das crianças em risco”, publicada por Allan N. Schore, conclui que os meninos podem sofrer de mais estresse que as meninas se não são atendidos de forma adequada.
  • Uma mãe que, por exemplo, não oferece a seu filho uma atenção segura, duradoura e significativa, fará com que a longo prazo esse menino possa demonstrar mais desordens emocionais que uma menina nas mesmas circunstâncias.
  • Assim mesmo, essa carência no vínculo afeta seu desenvolvimento cerebral, suas emoções, seu autocontrole e a qualidade de suas relações com os demais.

Em media, mas não em 100% dos casos, os meninos tem mais tendência a demonstrar sua frustração quando não conseguem o que querem, e frequentemente essas reações podem ser violentas. Ensinar a eles o mais cedo possível a gerir essas situações é a chave na educação do menino.

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Mesmo assim, é comum eles irem desde a afetuosidade mais extrema até à conduta mais áspera em poucos segundos quando algo falte, não lhe agrade, ou incomode. Tudo isso são pistas de que sua gestão emocional demora muito mais para amadurecer, seu cérebro consolida essas áreas de forma mais lenta que nas meninas, e daí que devemos estar mais atentos a todo este complexo universo dos meninos.

Potencie de forma inteligente a afetuosidade natural de seu filho

Seu filho vem “ de fábrica” com um amor infinito, porém, também com infinitas necessidades. É carinhoso por natureza e necessita de suas carícias, seus abraços, e sua proximidade de uma maneira intensa, já desde o primeiro dia que veio ao mundo. Agora, se essas necessidades, em geral, são mais sensíveis e intensas que nas meninas, o último que devemos fazer é dizer a eles frases como “os meninos não choram”, “os meninos são valentes e podem resolver  seus problemas sozinhos”.

Se fizermos isso, a única coisa que conseguimos é levantar um muro frente às suas necessidades emocionais, gerando embaraço. À partir desse momento, o menino entenderá que falar de seus desejos, necessidades, medos e problemas é “algo proibido”. E com isso, bloqueamos sua oportunidade de ser assertivo ou empático, para demonstrar uma adequada comunicação emocional.

Para que serve tudo isso? Absolutamente nada. A infância e a educação do menino devem ser acompanhadas de um tratamento sensível e carinhoso. Se seu filho já veio ao mundo sendo afetuoso, potencie essa qualidade, faça dele uma criança com uma Inteligência Emocional adequada.

Você estará investindo em felicidade.

Fonte: sou Mamãe